Eu
sei. Torcida do Flamengo vai dizer que estava demorando para falar nisso. Mas não
importa, eu não poderia deixar de contar sobre a minha paixão pelo Bon Jovi. Quem
me conhece sabe que seria quase impossível não falar nisto.
Estes
dias em especial tive a gostosa lembrança do melhor show que assisti em minha
vida e de uma viagem maravilhosa ao Rio. Momento este dividido com minha mana
carioca (como nos chamamos até hoje): Suzana Allen. Amiga querida que fiz
graças à internet e o amor pela banda, em particular. Todas as redes sociais
possíveis, estamos juntas.
Quando
penso que já sou fã há 20 anos não há sentimento algum de “se sentir velha”. Pelo
o contrário. Sinto-me privilegiada de ter vivenciado coisas boas que hoje em
dia não vejo nada comparado.
Recordo
de uma tarde ir, como de costume, ir à casa de minha avó e lá estava minha
prima com o disco “Cross Road” e falando da banda. No que eu disse quando ouvi
o nome que me soou beeeeeem diferente: “quem é esse tal de ‘Bom Jovem’,hein?”. Só
ouvi uma gargalhada da minha pergunta, por motivos óbvios, né. Minha prima
Michely sempre foi referência sobre filmes e música para mim. Lembro dela levar
os primos mais novos ao cinema e isso fez toda a diferença para mim.
Daí
por diante, depois ouvir “Always”(com o Tico Torres e a inconfundível batida de
bateria que inicia a canção) tocando adoidado nas rádios, novela e ver aquela
caritcha do lindo e loiro Jon estampando capas de revistas top dos anos 90,
como Carícia, Querida e Capricho, não foi difícil se apaixonar e querer
casar-se com o líder da banda.
Naquela
época, era bem difícil encontrar material de algo que a gente curtia. O troca-troca
na escola era a maneira mais comum de se conseguir algo. Não era como hoje que
basta acessar a internet que você vê até o que não quer. Ter um cd, então...
Valia ouro!!!! Só me sobrava gravar as fitas, pois era só isso que estava ao
meu alcance. Assim, fui trilhando minha bonjovimania.
A
banda deu um tempo e voltou nos anos 2000. Minha prima tinha o cd que haviam
lançado o “Crush” que me emprestou e
fiquei tanto tempo ouvindo que ela resolveu me dar. Com o melhor acesso à
internet, tive maior ingresso a tudo que não soube e acompanhá-los de vez. Quando
comecei a trabalhar, fui comprando um a um dos cds e dvds possíveis. Atualmente
falo, com total orgulho, que tenho todos, de 1983 até hoje. Sem falar de uma
tradicional pasta com pôsteres, letras de música e fotos de revista que não
poderia faltar, é claro.
Mas
nada se compara aos 2 shows que fui em 2010 com a Suzy ao “ The Circle Tour”. Um
sonho realizado. Tenho o áudio do show de Sampa que foi inesquecível. Lembro da
gente viajando cedo para SP, pegando ônibus, metrô, carro e correr até chegar
ao Morumbi, ver aquelas pessoas todas entrando no estádio, resgatando meu
ingresso, entrar, aguardar o show até que... As luzes se apagaram e o palco começando
a se iluminar. É meio cafona o que vou dizer, mas foi mágico!!! Como fiquei
emocionada. Suzy e eu parecíamos duas crianças curtindo tudo. Gritamos,
pulamos, cantamos, choramos, clicamos tudo que foi possível. Foi lindo mesmo. Até
dormir na rodoviária até esperar o 1º ônibus partir pro Rio. Show no RJ foi massa
também, deu para ficar mais perto um pouquinho do palco e aproveitar de maneira
diferente a noite com as amigas.
Aquele
ano não havia sido o melhor da minha vida por motivos pessoais, mas aquele
momento marcou muito e serviu para que sarasse certas coisas vividas. Vivi imensamente
isso tudo, me permiti estar vendo, enfim, a minha banda favorita e completa. Sem
falar na viagem, conhecer a Cidade Maravilhosa não teve preço.
Bon
Jovi trouxe para minha vida muito mais que suas canções marcantes que
preencheram meus dias de adolescente e depois também. Se estava triste ouvia,
se estava feliz também - e bem alto. O melhor
de tudo foram os amigos que fiz ou, como sempre digo, que o BJ me deu,
especialmente: Suzana, Roberta, Luciano, Tatiany, Mirelly, Leticia, Carol, Marcia,
Margareth. Entre outros com quem tenho um bom contato.
So,
it’s my life.
Nenhum comentário:
Postar um comentário