Este amanhecer que vem tão lindo e disposto.
Às vezes, é esquecido de ser admirado ou até mesmo olhado por nós.
O espetáculo do Rei-Sol começa sublime, radiante com os seus longos braços dourados aquecendo tudo. Pássaros se empolgam e cantam seus hinos. Sabiás, curiós, rouxinóis... As plantas, com suas folhas borrifadas de orvalho, despertam com as mais faceiras flores.
Desperta também a população. Muitos saem de casa junto com o nascer do sol, com apenas um cafezinho no estômago, um delicado beijo no rosto e muita força para levar o dia em frente. Devagar, estudantes saem em busca de saber.
Aos poucos, carros deixam garagens. Os ônibus lotam de trabalhadores, estudantes e muitas outras almas.
Abrem-se portas e janelas das casas, dos comércios. Engrossa - se o trânsito e é assim.
E o dia e a vida vão seguindo, porque o mundo, este como a própria vida, não pode parar jamais.
Texto simples que escrevi há 16 anos atrás numa prova de Redação do Convênio. Tirei a nota máxima e guardei o texto todo esse tempo.
Pra comemorar meu niver este mês.
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