E o que o cheirinho de pipoca lhe faz lembrar?
Bom, você, eu não sei, mas a mim é cinema. Não tem outra.
Dá logo vontade de ver o que está em cartaz para correr pra frente da telona. E, olha que nem sou, de fato, fã de pipoca.
É um cheirinho que me faz lembrar dos antigos cinemas "de rua" da minha cidade, como os cines 1,2 e 3, Nazaré, Olímpia e o Palácio (este não conheci, mas sei de sua importância).
É uma verdadeira pena que não existam mais. Eles fizeram parte da história de uma cidade e da vida de muitas pessoas. De grandes memórias, de exibições de grandes filmes.
Ir ao cinema era um grande evento para mim, quando criança. Não era sempre e tão comum como para tantas crianças é, hoje em dia. Era motivo de piração e adrenalina ao saber que ia. Eu demorei um pouco para ir. Meu primeiro filme foi o "Rei Leão", no Olímpia. Lembro perfeitamente da sensação e da emoção de assisti-lo. Nunca irei esquecer.
Ia muito com meus primos. Minha prima mais velha era quem nos levava. Quando cresci, comecei a fazer o mesmo, levar os primos mais novos. Depois sozinha. Dependendo do filme. Cinema sempre foi o melhor programa.
Lembro do último filme que vi em cinemas assim. Foi " A Casa no lago", junto com minha prima Manu, no Cine Nazaré. Foi um adeus meigo. Lá assisti " Entrevista com o vampiro", "Batman Eternamente", "Titanic" , "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e outros.
Hoje existe uma grande loja de departamentos no seu lugar. Sem glamour e o sentimento que carrega um cinema. Como diz meu pai: "é o preço do progresso".
Grandes emoções eu vivi com a sétima arte e ainda vivo.
Hoje com as redes de cinemas com suas cadeiras super confortáveis, seus óculos 3D superestimados não tem o mesmo charme daquelas sessões que podíamos ver duas sessões seguidas porque perdera o início do filme.
Enfim, saudade daqueles bons tempos que ainda permanecem vivos quando relembramos estas queridas recordações regadas a muita pipoca.
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