sexta-feira, 7 de novembro de 2014

As canções que você deu pra mim.

              Tudo o que você gosta e muito do que você é, é influência de alguém e de um meio.
               É claro, isso é relativo. Eu agradeço muito a Deus pelas pessoas com quem convivi, cresci e os que também me educaram e os que assim também contribuíram de alguma forma.
               Ouvindo minhas músicas em casa, dia desses, fiquei tentando me lembrar como comecei a gostar delas. Logo veio à tona quando eu era criança, na casa da minha avó (nas reuniões de família que tinham), quando meu tio Argemiro colocava MPB ou um Rock. E aí, enquanto eu estava brincando, tinham altos sons de qualidade rolando ao fundo.

                 Até hoje esse meu tio é "dj" da família. Gosto dele é bem eclético: vai de Led Zeppelin a Amado Batista. E tem um acervo de babar. A gente sempre trocava uma ideia sobre música ao se encontrar, sinto falta de nossos papos roqueiros. Ele influenciou boa parte dos sobrinhos.
                Mas nem sempre foi amor à primeira "ouvida", gostar de certos sons - exceto pelo Bon Jovi, claro. Como foi o caso do The Killers que tantos meus primos ouviam - e ouvem ainda. Pouco ligava. Um dia vi na Tv um show ao vivo deles e fui pega. Outro exemplo era da minha querida Amy Winehouse. Os escândalos dela soavam mais que o trabalho dela e isso me irritava, mas hoje não fico sem ouvi-la jamais.
           Ouço tanto que até influenciei meu vizinho (de gosto musical duvidoso, cá entre nós) que passou a ouvir também. Achei muito engraçado isso.
                  Mas a música é terapia.
        Se estamos tristes, felizes, chateados, animados temos a playlist certa para esses momentos. Uma vez fiz uma só para dor de cotovelo, só para os fortes, viu. Não a recomendo...
           É legal ver como certas coisas fazem a diferença em nossas vidas, as simples, porém não menos importantes. 
          Eu não ligo se as pessoas dizem que só ouço músicas antigas, bandas velhas, artistas que nem tocam mais ou nem vivos são. São as músicas que embalam minha vida. Fazem sentido, me curam, me consolam, fazem um balé de sensações em mim.
              Não preciso estar na moda, só ser eu mesma.
              Quando escutamos uma certa canção, há toda uma história por trás. Ao ouvir Engenheiros, lembro do meu primo Israel na hora. Ou ouvir Roberto Carlos e vir à mente, meu pai. E do tio Zé pelo Creedence ou Raul Seixas. São essas doces contribuições que fazem você ir além do som.
             
         Tudo isso porque eu ouvia Tina Turner aqui em casa esta semana... Veio na memória o Tio Argemiro dizendo o quanto amava "essa negona", como ela a chama intimamente.
                
               Realmente, a música é simply the best.







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